A Sabedoria do Bamboo
No coração de uma tranquila floresta de bamboo, existia uma alta e esguia árvore de bamboo. Ela balançava graciosamente na brisa suave, com as suas folhas farfalhando em harmonia com a natureza.
Um dia, um jovem viajante deparou-se com o bamboo e ficou cativado pela sua elegância e sabedoria.
A curiosidade despertou no viajante, que se aproximou do bamboo e perguntou – “Oh sábio bamboo, o que tu me podes ensinar sobre a vida e o caminho do Tao?”
“Em primeiro lugar”, respondeu o bamboo, “eu incorporo a virtude da flexibilidade. Apesar da minha aparência esbelta e delicada, eu curvo-me perante os ventos fortes. Devido à minha capacidade de adaptação eu não resisto e não quebro“, devido à minha capacidade de adaptação.”
“Em segundo lugar”, continuou o bamboo, “eu ensino a lição da humildade. Embora eu me erga e alcance o céu, as minhas raízes mergulham profundamente na terra, conectando-me à fonte da vida. Sei que a minha força e beleza não provêm do ego ou orgulho, mas sim do meu enraizamento forte. Eu permaneço humilde.”
“Além disso”, continuou, “eu exemplifico a resiliência. Apesar da minha forma, eu possuo uma força notável. Diante da adversidade, posso me vergar sem quebrar. Eu suporto tempestades e adversidades, mantenho-me sempre de pé mesmo após passar a tempestade. Essa resiliência vem do meu interior, que permanece inabalável e firme.”
“E finalmente”, concluiu, “demonstro o princípio da simplicidade. A minha estrutura oca e vazia representa a essência do Tao. É no vazio que reside a verdadeira sabedoria. Ao deixar de lado a desordem e complexidades desnecessárias, consigo alcançar clareza e descobrir a profunda simplicidade no coração das coisas.”
Com estes ensinamentos, o bamboo concluiu a “sabedoria do bamboo”, e deixou o jovem viajante com um profundo apreço pela virtude da flexibilidade, a importância da humildade, o poder da resiliência e a beleza da simplicidade.